16/11/2011

Menores em dificuldades no México

A Rede pelos Direitos da Infância no México (REDIM) denuncia os problemas da infância e adolescência numa recente publicação denominada «A Infância Conta na Fronteira Sul». O estudo, citado pela agência Adital, destaca a situação dos menores, de origem centro-americana, estabelecidos na região para trabalhar ou para entrar nos Estados Unidos. Contabilizam-se 650 mil crianças e adolescentes, que representam mais de 40 por cento da população da fronteira sul. O estudo revela que 1.105 adolescentes viviam sozinhos, em 2010.

O sector da saúde apresenta sérias dificuldades. Em 2009, 532.207 crianças com menos de quatro anos receberam cuidados médicos devido a problemas relacionados com a desnutrição. Chiapas apresenta sérios problemas no que respeita ao atendimento. O estado tem menos de um médico por cada mil habitantes. Por sua vez, a taxa de suicídios entre os jovens tem vindo a aumentar.

Os dados sobre a educação também não são favoráveis. Em 2010, mais de 50 mil crianças entre os cinco e 11 anos não frequentavam a escola. Mais de oito por cento dos jovens entre os 12 e 17 anos não estudavam nem tinham outra actividade. Quase metade dos que iniciam os seus estudos não termina o ensino secundário.

A publicação da REDIM faz parte do projecto «A Infância Conta no México», que reúne indicadores confiáveis sobre a situação das crianças e jovens e que pretendem auxiliar a tomada de decisões políticas a favor das mesmas. Reúne dados sobre Chiapas, Tabasco e Campeche e Quintana Roo.




Fonte:

Fátima Missionária